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A mostrar mensagens de novembro, 2008

Capítulo VI - Desvanecer

Peço desculpa repetir-me tanto… Tenho saudade das palavras que trocamos. Tenho desprezo, tão enorme, toa grande e eloquente que se sente, somente, por se pensar em ti. Foste morrendo, lentamente, sem honra nem glória, acabando assim a nossa história que podia ter sido feliz… não posso suportar de te deixar, decair, tal átomo, molécula, ião impotente…. Sem mis nenhum auxílio que não uma palavra, tocada á socapa, de um “olá!” Sinto saudade, enormemente agarrada de um abraço trocado, ainda que irreal, imaginário, impuro. Sim, impuro, porque desacredito, não tenho modos de acreditar que me estavas a dizer verdade ou a enganar. Eu quero-te!... Preciso-te!... Não te esqueças de mim. Aqui te espero, sozinha, num leito sem fim… É um pranto, infinito, numa angústia de dor, aperto de alma, só Tu és o meu Salvador! Eu quero confiar Mas não me dás motivos Para acreditar No silêncio Que te invade Que nos separa Que afunda O que resta O que ainda se suporta De algo esquecido Abandonado Tentamos salv