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A mostrar mensagens de julho, 2010

Capítulo XXIII - Só por nada quero divagar

Tu sabias que não podia, Por um dia, esquecer O segredo guardado Arrumado Do passado Não posso voltar Só para ignorar Os erros cometidos Indevidos Da tua indecência A ausência constante Do teu ser Fizeram-me perceber O quão desgastado E usado O nós estava E continuava tudo igual Para o mundo Naturalmente reflecti E encontrei o que sonhei Sabia que era em ti O pensamento, perdido Que encontrei No passado, inusitado O erro provocado Só porque sim O que foi para mim Um problema fenomenal Induzindo um conflito E um dilema emocional Que não pressinto Mais soluções práticas Para resolver situações Como as que provocas Quando invocas O mal de nós São só as vozes interiores Que chamam e apelam Daqueles senhores Que mandam e governam Algo mais que eu e que tu Do que sós Mandam em nós Têm a fé que os guia Tiram a ré de mim Culpam-me do que devia Ter feito quando se perdeu O que construí E quando ardeu Mais do que ao fogo que cedi Quando me disseste Quando propuseste O sermos O termos O ficarmos