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A mostrar mensagens de julho, 2012

Capítulo XXVI - Livre

E é assim... - Hoje o dia está cinzento.  - Cinzento? Mas está sol e não há nem uma nuvem no céu! - Todos os dias são cinzentos. Olhas lá para fora e à tua frente está um prédio cinzento, uma estrada cinzenta, uma rua cinzenta, pessoas com auras cinzentas. Mas nem tudo é mau no cinzento... por vezes um sorriso dá-lhe um pouco mais de cor, de vida e todas as cores combinam com o cinzento. E quem pode culpar? E quem pode dizer não, basta, já chega? E quem pode olhar, para além do ordinário, quebrar uma rotina que não chega a ser genial? Subaproveitamento de tudo. Palavras soltas, tempo a mais, tempo a menos. Mundo que roda e continua no mesmo lugar, ao menos as pessoas continuam no mesmo lugar. Isto é escrita livre!

Capítulo XXV - 4 anos após o início

E é assim... Após 4 anos, as pessoas mudam e o que antes redigiam com facilidade agora já não o fazem. As desculpas são sempre as mesmas "Estou ocupada demais", mas são isso apenas, desculpas. A verdade escondida por detrás de tudo, é a que se tem medo de dizer: "Perdi o meu jeito, tal como me perdi". O que é que se ganha em troca? Um novo registo notarial e mais uns anos de vida, mas perde-se muito... Perdem-se, em especial, os caminhos para a nossa imaginação. Perdem-se as horas de deleite e de prazer a escrever sentimentos não sentidos, paisagens não vistas e coisas de mais. Mas para quê? Para o prazer ser agora dormir ou ver televisão? Que estado... Há que contrariar...