Capítulo I - O início

Olá... mais uma vez!

É complicado pensar que a nossa vida dá um livro, um romance... ou até mesmo um blog. Eu queri arriscar, mas não me parece que vá conseguir. É como tudo... somos fracos. Por mais fortes fisicamente que sejamos, ate os corações de pedra são fracos. E eu sou fraca... [pelo menos é o que me dizem ( =P )]. Coração de algodão revestido de pedra... Nada posso fazer de mais... (hum... não se assustem... é normal divagar assim tanto... =P aliás! Deve ter sido por causa deste meu estilo de escrita que nos exames resolveram apertar o cinto... que nojo!)

Ora... vou arriscar. É decididamente esse o meu destino. Arriscar.

Bem... Tenho outra ideia. Aliás, hoje estou com apetite de variar. Alguém interessado em ler? Viciem-se nestas minhas divagações...

Não sei se hei-de falar ou se me hei-de manter calada. As palavras deveriam surgir e deslizar sobre o papel mas nem surgem nem deslizam. Teimam em não aparecer. E já a hora vai avançada e só estas míseras linhas estão escritas. Devia já ter escrito mil e uma página sobre ti para sobreviver em dignidade enquanto as lias, tal como a bela jovem escapou da morte graças ás suas histórias. Eu também queria ser uma bela princesa persa a viver a teu lado, contigo dependente das minhas palavras. Assim, também queria ser tua feiticeira ou fada para que pudesse ficar horas e horas a fio sentada ao teu lado, ensinando-te runas antigas já esquecidas ou contando-te como é voar entre pós de perlimpimpim reluzentes, até tocar o sol com as duas mãos e adormecermos juntos abençoados pela luz da Lua. Queria ser, mas não sou. Só me é permitido sonhar, mas, por vezes, o sonho torna-se realidade e tudo o que era triste e anafado pode rebrilhar e luzir como uma pétala embebida em duas gotas de orvalho. Oh!... Só a frescura que é pensar em ti! Imaginar-te meu e só meu, para mim dirigido, eu por ti amada e adorada numa atitude de egoísmo e egocentrismo. Uma doação completa. Mas mais uma vez não passa tudo de um sonho... Então ver-te... Ver-te assim com o teu porte majestoso e inequívoco, desafiando todas as leis da Biologia, Física e Química, coloco-te num pedestal de cristal, bem no topo do Mundo, mesmo acima do meu coração e sofro por não ter o que desejas em mulher para ti. Fazes-me questionar, a cada momento, o que sou eu. A resposta, essa, dás-me através de dicas simples e de pequenas alusões a factos que não me interessam, mas que me ferem. Quem é ela? Aquela que tu vês todos os dias descer a avenida enquanto brincas distraidamente com os dedos? Que te faz perder a cabeça quando estou lá para te aconselhar? Que te faz falhar um cesto quando estou lá para te aplaudir? Que te faz ficar cego quando estou mesmo à tua frente? Aquele ser que o Diabo mandou à Terra para te atrair ao fogo do pecado, da impureza que vives ladeado, que imanas a cada gesto. E eu? Sofro, não é? Quero-te, adoro-te, mais a mais sofro em silêncio esta angústia de te ver ledo cair em tal engodo. Simplesmente... não te quero deixar cair.

Descreve-me agora, hem?

Devo continuar?

=)